sábado, 21 de junho de 2008

Crônica de uma masoquista sentimental

Será que é preciso inspiração para escrever sobre um pesadelo que não mais assola as minhas noites, mas que me amedronta sobretudo durante meus dias?
Pois é, assim é minha vida durante o último mês. Eu descobri que o príncipe encantado não existe. Ele é um homem normal que mente como todos os outros homens. Talvez esse "baque" não tenha sido tão forte porque durante essas últimas semanas só aconteciam coisas boas e eu tenho certeza de que sempre existe uma má notícia atrás de boas ações. Eu nunca fui enganada e isso é fato. Mas descobri que a omissão vale tanto quanto ou até mais que a mentira. O pior disso tudo é descobrir coisas de uma maneira tão natural. Melhor seriam escândalos, com muito choro e tapa na cara. Isso sim deixa raiva e conforta o coração. Dá vontade de seguir em frente e não olhar pra trás.
Eu ainda me pergunto o que te faz continuar com alguém que finge ser uma coisa que não é. A minha incerteza é pra quem ele finge. É pro meu lado, ou é pro lado de lá? Ah, como podia me esquecer de dizer que sou tratado com pena pelas pessoas "envolvidas". É difícl creditar que não existam comentários no estilo "tadinha, ele não leva ela a sério" ou "coitada, num sabe da metade do que ele fala". Fala... e será que faz?
É aí onde entra o tal do masoquismo sentimental. Eu só escuto falar, falar, falar, mas eu nunca vejo as atitudes. Qual seria a desculpa? "Seus amigos me falam isso e aquilo e blá bla blá". Não. Eu preciso de algo concreto pra acabar com tudo de vez. Continuo na mesma, sem coragem e força pra decidir... Tudo se dissolve, como sempre acontece. E a busca continua, sem resultados....

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