quinta-feira, 26 de junho de 2008

Coisas engraçadas


Eu não consigo me entender. Talvez essa tenha sido a conclusão mais imbecil que eu já tenha tirado... ou não!

Não consigo entender como um dia detesto tanto alguém, e depois não quero mais sair do lado desta. Dizem que o amor é estranho, mas eu não posso afirmar uma vez que não tenho certeza absoluta do que se trata. Eu não digo do amor fraternal ou amor de pai e mãe. Pra mim, esse amor que provém da família é obrigatório: como você não ama o que "sai" de você ou de quem você saiu? Ou mesmo aqueles que sairam do mesmo lugar que você? Digo de amar aquele que não saiu do mesmo lugar que você, principalmente se ele for alto, bonitão, moreno e cremoso*.

Esses são mais difíceis pra gente poder afirmar qualquer coisa. As reações que essas criaturas causam em você são estranhas e, depois do momento de crise, você ri do potencial de destruição que eles têm (que vão desde um desejo emo de morrer aos mais variados contos de fadas da Disney).

Não consigo entender como consigo dar conselho para outras enroladas e me mostrar tão íntegra. Pareço uma coisa que eu literalmente não sou, que é ser íntegra. Fui capaz (e ainda sou) de cometer os mais variados tipos de loucura para ter aquele que quero (e aquilo dele também). Meu Deus, como eu sou louca!!

Não consigo entender porque o mundo julga essa loucura tão vulgarmente, já que ela é a busca incessante do ser humano pelo amor. Como vocês já sabem meus caros, o amor se manifesta de várias formas e eu quero ter o meu manifesto, único, mas sempre verdadeiro.

E finalmente, como é possível entender uma saudade tão grande tomando conta de mim sendo que há somento 24h. de duração, e que vão durar longos 10 dias?

Alguém pode me responder qual o nome desse sentimento? (E por favor, quero comprovações científicas para essa resposta).


Se alguém conseguir responder, digo que não é amor!


*cremoso(a): gíria inventada por um carioca (que não mora no Rio) para titular uma pessoa que possui qualidades físicas aparentes (beeeeeeeeeem aparentes).

sábado, 21 de junho de 2008

Crônica de uma masoquista sentimental

Será que é preciso inspiração para escrever sobre um pesadelo que não mais assola as minhas noites, mas que me amedronta sobretudo durante meus dias?
Pois é, assim é minha vida durante o último mês. Eu descobri que o príncipe encantado não existe. Ele é um homem normal que mente como todos os outros homens. Talvez esse "baque" não tenha sido tão forte porque durante essas últimas semanas só aconteciam coisas boas e eu tenho certeza de que sempre existe uma má notícia atrás de boas ações. Eu nunca fui enganada e isso é fato. Mas descobri que a omissão vale tanto quanto ou até mais que a mentira. O pior disso tudo é descobrir coisas de uma maneira tão natural. Melhor seriam escândalos, com muito choro e tapa na cara. Isso sim deixa raiva e conforta o coração. Dá vontade de seguir em frente e não olhar pra trás.
Eu ainda me pergunto o que te faz continuar com alguém que finge ser uma coisa que não é. A minha incerteza é pra quem ele finge. É pro meu lado, ou é pro lado de lá? Ah, como podia me esquecer de dizer que sou tratado com pena pelas pessoas "envolvidas". É difícl creditar que não existam comentários no estilo "tadinha, ele não leva ela a sério" ou "coitada, num sabe da metade do que ele fala". Fala... e será que faz?
É aí onde entra o tal do masoquismo sentimental. Eu só escuto falar, falar, falar, mas eu nunca vejo as atitudes. Qual seria a desculpa? "Seus amigos me falam isso e aquilo e blá bla blá". Não. Eu preciso de algo concreto pra acabar com tudo de vez. Continuo na mesma, sem coragem e força pra decidir... Tudo se dissolve, como sempre acontece. E a busca continua, sem resultados....