quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Sonhos!?!?!


Bom...

Mais uma vez pra falar de coisas da vida (amor, paixão.. tudo que uma mulher destesta comentar)!

Ahhh gente. Fico indignada com algumas coisas. São tantas histórias que escutamos sobre relacionamentos que ficamos até assustados. Apesar de dizer aos quatro cantos do mundo que não vou casar, que não quero ter filhos, etc., não significa que realmente não os quero. É ÓBVIO que agora não (duh), mas eu não penso em deixar meus sobrinhos sem tio nem primos... (ou um genro para meus pais!). O problema das pessoas está aí (eu acho). Elas ficam fazendo planos para o futuro, sonham em constituir família com um namorado e quando menos esperam, vem a bomba: ou eles te traem, ou eles te trocam, ou simplismente somem sem nenhuma explicação! Existem outras coisas que essa espécie é capaz de fazer, mas não sei dizer -ainda bem!.

Esse post se deve ao último mês... eu vi um casal se separar e o outro afirmar o amor que sentem um pelo outro na frente do altar - ambos da mesma família! O engraçado é que, quando estamos acompanhados nesse tipo de lugar sempre fazem aquela velha (e tosca) pergunta: "E aí, quando será a vez de vocês?"... Há mais ou menos 1 ano o casal que estava no altar também não sabia responder a essa pergunta!!!

Enfim... acho que ficar idealizando sonhos não é o melhor caminho para concebê-los. O melhor é "deixar rolar". Eu aprendi que isso dá certo na prática! Quando você sonha demais a decepção pode ser maior se seu sonho não der certo.

Não pensem que estou julgando os sonhadores. Nada disso, afinal sou um deles. Só alerto meus poucos e raros leitores a serem cautelosos. Sonhem. Mas guardem seus sonhos até que eles se concretizem!!


Bom fim de semana a todos!

sábado, 4 de outubro de 2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Independência

Toda essa curiosidade
Que você tem pelo que eu faço
Eu não gosto de me explicar
Eu não gosto de me explicar...

Toda essa intensidade
Buscamos identidade
Mas não sabemos explicar
Mas não sabemos explicar...

Se paro e me pergunto
Será que existe alguma razão?
Prá viver assim
Se não estamos
De verdade juntos?...


Procuramos independência
Acreditamos na distância entre nós
Procuramos independência
Acreditamos na distância entre nós...


Toda essa meia verdade
A qual temos nos conformado
Só conseguimos nos afastar
Nós aprendemos a aceitar...


Tantas coisas pela metade
Como essa imensa vontade
Que não sabemos explicar
Que não sabemos saciar...


Se paro e me pergunto
Será que existe alguma razão
Prá viver assim
Se não estamos
De verdade juntos?...


Procuramos independência
Acreditamos na distância entre nós
Procuramos independência
Acreditamos na distância entre nós...


Toda essa curiosidade
Toda essa intensidade
Toda essa meia verdade
Tantas coisas pela metade
Toda essa curiosidade
Toda essa intensidade...


Capital Inicial


*


Tantos buscam essa independência, não é mesmo???
Mas se prendem sozinhos... vai entender???

*

sábado, 6 de setembro de 2008

O jogo do amor


Que droga, só consigo falar do mesmo tema. Ah! Fazer o quê? Vocês desejam ler sobre Tradução ou metodologia de ensino? Vamos falar de amor mesmo...

Alguns acham o jogo do amor arriscado, outros sempre ganham (ou acham isso). Na minha concepção, esse é um jogo de estratégia que exige muita atenção, pois quando você menos espera vem um curinga... Por vezes bom, por vezes ruim e é necessário estar com as carta chave pra vencer. Pena que o baralho é grande e até achar essa carta... É chão!!!

Nessa aposta é necessário que sejamos ponderados, pois se todas as moedas forem apostadas, vai ser muito difícil se encaixar em outra jogada....
***
Nada de novo mas... quis falar isso daí.. dá pra extrair a mensagem...







sábado, 30 de agosto de 2008

Por quê é tão difícil assim?

Hoje em dia vivemos em um mundo onde até o prazer é controlado.
Eu fico impressionada como lindas mulheres deixam seu corpo a mostra em troca de dinheiro. Mais um clichê barato e tal (daqueles de mulher conservadora que não se contentam em ser feia)? Não, eu não sou conservadora, pelo contrário... Só fico pensando que, se eu fosse uma mulher "melancia" ou qualquer outra dessas frutas que andam surgindo por aí, não seria amada, mas vista como um objeto sexual.
Infelizmente as pessoas não se contentam com tudo que têm. Mas acredito, e sou da opinião, de que não há amor se não houver desejo. Nossos homens nos querem com corpos esculturais, mas reclamam se algum mané solta um "coiote" para nós na rua. Eles parecem não saber do esforço diário que passamos para tentar alcançar esse "modelo de beleza", esculpido pelo Photoshop nas Playboys circulantes. Será que os namorados olham para suas respectivas damas pensando na revista da Juliana Paes?

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Há coisas que são escritas pra nós...

E assim acontece com 99,9% do textos do Jabor...
Vejamos esse textos abaixo, depois tecerei meus comentários!
RELACIONAMENTO

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa: - 'Ah,terminei o namoro...' - 'Nossa,quanto tempo?' - 'Cinco anos...Mas não deu certo...acabou' - ?É não deu...? Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos esta coisa completa. Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é malhada, mas não é sensível. Tudo nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele. Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona... Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...senão bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice versa. Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar. Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?

Arnaldo Jabor
(Oh textinho que caiu como uma carapuça pra uma penca de gente que eu conheço...)
O que eu mais escuto hoje em dia é "ah! Eu não quero namorar agora não. Tô novo, quero curtir, etc, etc, etc". Adorei o comentário em que Jabor diz que, se não quer se envolver, namore uma planta pois esta é mais previsível. E eu concordo! Se tudo em um relacionamento fosse previsível, não teria graça, você ia encontrar a pessoa e já saberia o que ia acontecer. Eu acredito que quando se ama, você quer ter a todo instante a pessoa por perto, mesmo com essas diferenças que às vezes nos incomodam...
Reflitam sobre isso! E tenham o bom fim de semana!
Luana Polónia

domingo, 24 de agosto de 2008

Aconteceu a DISCUSSÃO. Como PERDOAR?

Aconteceu a DISCUSSÃO. Como PERDOAR?Tudo começou com uma palavra dita na hora errada, ou no lugar errado. A partir delas, fluíram muitas outras, e aconteceu a discussão.Agora, paira o silêncio no recinto vazio, e aqueles que brigaram não estão mais presentes.Mas, como cheiro que trescala depois da retirada do objeto, o rancor paira no ar.Ninguém sequer imagina que poderá voltar a ter o mesmo sentimento anterior. Pedir perdão? Reconhecer-se culpado? Nem pensar.A lógica humana comanda esse tipo de posição, mas ela não combina em nada com aquilo que nos ensinou Jesus.O Mestre diz que, ao lembrar de alguém que tem algo contra nós, devemos procurar essa pessoa e fazer as passes.Pode parecer absurdo pedir perdão a alguém que é responsável por tudo que aconteceu. Mas esta é a única fórmula extraordinária do universo.O mesmo Cristo que foi julgado - sem direito de defesa - torturado, humilhado e levado à cruz, fez tudo isso por mim, por você e por aqueles que o cravaram no madeiro.Mas as suas palavras foram: "Pai, perdoa porque não sabem o que fazem."Que tal passarmos a considerar que os outros nos magoam não por intenção, mas por fragilidade?Assim podemos ser fortes o suficiente para perdoá-los e lhes oferecer amor, e não ódio.


(Pastor Elcio - Recanto das Letras)


Pelo menos as coisas deveriam ser assim, não é mesmo?

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Namorix - por Arnaldo Jabor (o mestre!!!)


Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara: 'eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também'. No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração 'tribalista' se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.

A maioria não quer ser de ninguém, mas que quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde 'toda açãotem uma reação'. Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo navida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.Embora já saibam namorar, 'os tribalistas' não namoram. Ficar,também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é 'namorix'. A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo.Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho.

Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando.

Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim como só deseja 'a cereja do bolo tribal', enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas.

Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.

Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar. Já dizia o poeta que 'amar se aprende amando' e se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi passada nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio aconfirmar essa tese e aqueles que se divorciaram (pais e mães dos adeptos do tribalismo), vendem na maioria das vezes a idéia de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras. Talvez seja por isso que pronunciar a palavra 'namoro' traga tanto medo e rejeição.

No entanto, vivemosem uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a 'comer sal junto até morrer'. Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam. A questão não é causal, mas quem sabe correlacional. Podemos aprender amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações.

Não precisamos amar sob osconceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer.É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão.'

terça-feira, 1 de julho de 2008

Mentes brilhantes? Desde quando?

Hoje estava indo para a aula de francês e, como estava com uma preguiça daquelas, decidi pegar um "van". As conversas que rolam dentro desses ambientes minúsculos não deixam de ser "engraçadas" e por vezes "interessantes".
Uma senhora entrou na van e por sinal já conhecia o cobrador. Ele perguntou porquê ela foi tão rápido no lugar de destino. Querendo falar sem querer, ela só disse que foi resolver um problema, "problemas com muié safada". Assim começa a saga. O tal do cobrador disse que quando a mulher é a infiel da relação é pior, pois homem é homem, isso já é dele. E pra piorar, ainda disse que a primeira coisa importante que Deus fez foi o homem e depois a mulher.
Como as pessoas lutam por direitos iguais se suas mentes são condicionadas a um comportamento que já difere um ser humano do outro?
O papel da mídia nessa relação é muito importante, mas infelizmente é visível que ela não está nem um pouco interessada em fazer que o POVÃO pense por sí só. Entre diversos fatores, está a manipulação política. Como a população vai aceitar que tais escãndalos se desfaçam como espuma na areia se elas souberem pensar?
Vale enfatizer que eles só fazem seu trabalho. Os maiores culpados somos nós, que temos preguiça de pensar, não analisamos aquilo que nos é jogado, só vomitamos informações já mastigadas por outras pessoas.
É nesse momento, meus caros amigos, que tenho certeza que o Brasil é o que é porque nós aceitamos que ele seja assim. Smos todos preguiçosos e não estamos nem um pouco preocupados em arregaçar nossas mangas e trabalhar. Infelizmente os poucos que tentam fazer isso não dão conta do trabalho e são desestimulados pelo sistema (viciado).
Nós não somos iguais. Há uma diferença gritante na população, uma vez que cada um tem um sentimento, um desejo e uma vonade, mas poucos tem a coragem de fazê-la real.
E ainda me aparece um sujeito repetindo aquilo que uma anta falou em qualquer lugar por aí. Depois disso tudo fica dúvida: os homens e as mulheres são iguais? EM QUAIS ASPECTOS?

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Coisas engraçadas


Eu não consigo me entender. Talvez essa tenha sido a conclusão mais imbecil que eu já tenha tirado... ou não!

Não consigo entender como um dia detesto tanto alguém, e depois não quero mais sair do lado desta. Dizem que o amor é estranho, mas eu não posso afirmar uma vez que não tenho certeza absoluta do que se trata. Eu não digo do amor fraternal ou amor de pai e mãe. Pra mim, esse amor que provém da família é obrigatório: como você não ama o que "sai" de você ou de quem você saiu? Ou mesmo aqueles que sairam do mesmo lugar que você? Digo de amar aquele que não saiu do mesmo lugar que você, principalmente se ele for alto, bonitão, moreno e cremoso*.

Esses são mais difíceis pra gente poder afirmar qualquer coisa. As reações que essas criaturas causam em você são estranhas e, depois do momento de crise, você ri do potencial de destruição que eles têm (que vão desde um desejo emo de morrer aos mais variados contos de fadas da Disney).

Não consigo entender como consigo dar conselho para outras enroladas e me mostrar tão íntegra. Pareço uma coisa que eu literalmente não sou, que é ser íntegra. Fui capaz (e ainda sou) de cometer os mais variados tipos de loucura para ter aquele que quero (e aquilo dele também). Meu Deus, como eu sou louca!!

Não consigo entender porque o mundo julga essa loucura tão vulgarmente, já que ela é a busca incessante do ser humano pelo amor. Como vocês já sabem meus caros, o amor se manifesta de várias formas e eu quero ter o meu manifesto, único, mas sempre verdadeiro.

E finalmente, como é possível entender uma saudade tão grande tomando conta de mim sendo que há somento 24h. de duração, e que vão durar longos 10 dias?

Alguém pode me responder qual o nome desse sentimento? (E por favor, quero comprovações científicas para essa resposta).


Se alguém conseguir responder, digo que não é amor!


*cremoso(a): gíria inventada por um carioca (que não mora no Rio) para titular uma pessoa que possui qualidades físicas aparentes (beeeeeeeeeem aparentes).

sábado, 21 de junho de 2008

Crônica de uma masoquista sentimental

Será que é preciso inspiração para escrever sobre um pesadelo que não mais assola as minhas noites, mas que me amedronta sobretudo durante meus dias?
Pois é, assim é minha vida durante o último mês. Eu descobri que o príncipe encantado não existe. Ele é um homem normal que mente como todos os outros homens. Talvez esse "baque" não tenha sido tão forte porque durante essas últimas semanas só aconteciam coisas boas e eu tenho certeza de que sempre existe uma má notícia atrás de boas ações. Eu nunca fui enganada e isso é fato. Mas descobri que a omissão vale tanto quanto ou até mais que a mentira. O pior disso tudo é descobrir coisas de uma maneira tão natural. Melhor seriam escândalos, com muito choro e tapa na cara. Isso sim deixa raiva e conforta o coração. Dá vontade de seguir em frente e não olhar pra trás.
Eu ainda me pergunto o que te faz continuar com alguém que finge ser uma coisa que não é. A minha incerteza é pra quem ele finge. É pro meu lado, ou é pro lado de lá? Ah, como podia me esquecer de dizer que sou tratado com pena pelas pessoas "envolvidas". É difícl creditar que não existam comentários no estilo "tadinha, ele não leva ela a sério" ou "coitada, num sabe da metade do que ele fala". Fala... e será que faz?
É aí onde entra o tal do masoquismo sentimental. Eu só escuto falar, falar, falar, mas eu nunca vejo as atitudes. Qual seria a desculpa? "Seus amigos me falam isso e aquilo e blá bla blá". Não. Eu preciso de algo concreto pra acabar com tudo de vez. Continuo na mesma, sem coragem e força pra decidir... Tudo se dissolve, como sempre acontece. E a busca continua, sem resultados....

quinta-feira, 29 de maio de 2008

=/


Em certos momentos da nossa vida é necessário mascarar nossos verdadeiros sentimentos para um bem comum. As pessoas estão a todo momento ao nosso lado, mas não sabemos na realidade quem elas verdadeiramente são. Dedicamos nosso tempo, precioso tempo, a algumas pessoas e posteriormente vemos que deixamos outras tão importantes como para trás.
No entento, acredito que nada é perdido. Sempre tiramos uma lição de tudo o que nos acontece na vida. Mas porque nunca aprendemos?
Mesmo tendo inúmeras lições como exemplo cometemos os mesmos erros. Por vezes é omissão mesmo, mas por outras é necessário observarmos que o problema não está somente em nós.
Vou colocar como exemplo as amizades.
Ter muitas pessoas ao seu redor não é ruim. Ruim é quando paramos e vemos que não temos um amigo o qual podemos falar tudo sem medo de ser feliz, ou pior, quando você não sabe destingui-lo dentre essa gama de pessoas.
Aqueles que dizem ser amigos também devem demonstrar amizade da mesma maneira a qual a recebem.
E assim as coisas seguem até um dia percebermos o que é o melhor a se fazer.
Mas enquanto isso, vivemos desfrutando e aprendendo com as situações e pessoas que a vida coloca em nosso caminho.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Malinha, malinha...


Luxúria

Composição: Isabella Taviani

Dobro os joelhos
Quando você, me pega
Me amassa, me quebra
Me usa demais...

Perco as rédeas
Quando você
Demora, devora, implora
Sempre por mais...

Eu sou navalha
Cortando na carne
Eu sou a boca
Que a língua invade
Sou o desejo
Maldito e bendito
Profano e covarde...

Desfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto
Me dobro, nem lhe cobro
Rapaz!
Ordene, não peça
Muito me interessa
A sua potência
Seu calibre, seu gás...

Sou o encaixe
O lacre violado
E tantas pernas
Por todos os lados
Eu sou o preço
Cobrado e bem pago
Eu sou
Um pecado capital...

Eu quero é derrapar
Nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber, o que dele
Escorre pela pele
E nunca mais esfriar
Minha febre...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

?

A presença da pessoa que gostamos com certeza é o mais importante quando o que está em jogo é o amor. Há momentos que não importa em qual situação estamos com ele(a), desde que estejamos. Há outros fatores que contam muito, e tem hora que o que fala mais alto é o desejo de qualquer ser humano como o beijo, o abraço carinhoso...
Já havia dito que o meu sentimento (quando presente) é algo sobrenatural. Existe desejo sem que ele se torne uma ação, existe amor mesmo sem que você diga uma única palavra, existe carinho sem demonstração de um gesto sequer. Um ser humano normal talvez não será capaz de entender o porquê da omissão de atitudes onde existe tanto amor... Sinto não poder explicar, uma vez que eu não sou normal!

terça-feira, 6 de maio de 2008

Soneto dos versos livres

É inspiração que você traz
Talvez porque você é a minha paz
E não entende meu sentimento
Que pra mim não existe impedimento

Que por você eu deixaria de viver
E viveria pra amar você
Me dedicar, mudar, crescer
E aprender a ser...

Ser alguém que orgulha
Alguém que ensina
Alguém que conquista


Conquista com palavras soltas, versos livres
Palavras loucas
Palavras que nunca te vão chegar.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Você vai lembrar de mim...


Ninguém merece uma dedicação maior do que aquela que você deve atribuir a si. Uma hora ou outra você aprende isso. Aprendi a duras penas e infelizmente me dei conta de que é assim da maneira mais desagradável possível. Mas aprendi.
Nunca se arrependa de nada no que se passou na sua vida. Você pode até não se orgulhar, mas existem lembranças que vão sempre perpetuar na memória. Há pessoas que fazem com que essas boas lembranças que restairam irem embora junto com uma ofensa ou uma palavras dita de cabeça quente. Como você só entende a lição quando o contrário acontece com você, percebi o poder das palavras e o quanto elas podem te maltratar.
Mas isso é passado. É hora de um novo recomeço. Recomeço esse em que saio de cabeça erguida, com a certeza de que dei o meu melhor e que de tudo fiz para fazer alguém feliz! Há pessoas que não concordam com sua maneira de agir, pensar e também não compreendem sua forma de demonstrar: tudo o que você faz, por melhor que seja, NUNCA será o suficiente pro outro. É por conta disso que o ser amado e o ser amante deve ser uma troca constante entre o casal, assim a relação estará balanceada e se fortalecerá.
Há muito sentia que estava sendo mais amante que amada... Talvez seja pelo fato de também não compreender a forma de amar do meu companheiro. O que aconteceu não foi só culpa minha ou dele. A culpa foi do tempo, do espaço e da oportunidade.
O tempo que nos permitia ficar juntos quando quiséssemos e assim ficamos por 743 semanas aproveitanto de uma vida que nos rendeu frutos, mas que hoje já não se mostra possível.
Do espaço que faltou um ao outro. Do espaço que as pessoas, que eram exageradamente a favor de nós ou implicitamente contra nós, nos tomou.
E finalmente da oportunidade, da oportunidade de nos conhecer melhor, de nos entender, nos ajudar, de crescer e, enfim, de nos amar.
Amar... maldito amor! Ele pensa que pode viver só, mas essa é uma falsa sensação trazida pela paixão que a ele acompanha. É "meine liebling"... é aqui que nosso livro chega ao fim.


"Lembra?
Você vai lembrar de mim e que o nosso amor valeu a pena!
Lembra.. é o nosso final feliz!
Você vai lembrar sim: vai lembrar de mim!" (Nenhum de Nós)

sábado, 12 de abril de 2008

Sem título

Hoje eu estava ajudando meu afilhado a arrumar o quarto dele e ele colocou um dvd do "Nenhum de Nós" pra ele escutar. Como eu tenho mania de prestar atenção em tudo que escuto (nos mínimos detalhes), me perdi em alguns momentos da conversa que estava tendo com ele pois vi como as letras dessa banda falam por mim nesse momento da minha vida.
É muito difícil falar por sí. Acho que pra nós, reles mortais, é muito mais fácil deixar que os poetas falem por nós. Digo por mim. Na maioria das vezes envio letras de músicas ou poemas que falam tudo o que gostaria que o outro compreendesse. O ruim disso tudo é que nem todos extraem dessas ilustres obras (sim, claro... Toda forma de arte, por pior que seja, tem seu valor) a mensagem que você absorveu.
Essa mania feia de achar que em tudo existe uma "entrelinha" acaba me magoando. Por vezes vejos sentimentos que não existem. O pior de tudo é ter que sempre confirmar se eu estou certa ou não. Imagina você chegar pra pessoa e ser bem direto: "Olha, aquela flor que você me mandou por msn tem algum significado além de ser uma simples flor?"
Não ria, isso é constrangedor, eu sei muito bem disso...
Mesmo que por vezes seja dolorido, esqueça as flores e os poemas e diga logo aquilo que você quer! Pode impressionar, machucar e até mesmo alegrar... Mas só eu sei o quanto é "triste" ter que decifrar códigos que às vezes nem existem!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Desabafo contra homens não-românticos

Sabe aquele dia que você encontra poucos motivos para manterem sua alegria? Aquele dia que nada nem ninguém tira certos pensamentos que o amedrntam diariamente? Ontem vivi um dia desses...
A mulher sofre na academia, gasta horrores de dinheiro com produtos de beleza e roupas transadas pra quê? Pode ter certeza que não é pra ficar ouvindo cantadas de caras nojentos nem buzinadas de velhos tarados. A sensação que dá é a de que nós nunca estamos "no ponto" para o companheiro. Mesmo sofrendo essa tortura diária, eles nunca reparam em nós. E se reparam não fazem a mínima questão de que saibamos disso. Porém, se você começa a engordar ou se aparece aquela espinha horrenda em seu rosto ele tem o prazer de chamar a sua atenção.
Ah! Eu sei que é feio ter inveja dos outros, mas como meus olhos brilham quando algum amigo me diz o quanto admira a companheira dele, e o quanto ela é linda. Inveja, pois sei que o mesmo não acontece comigo. Na verdade, acho que alguns homens têm vergonha de amar. Homens... Pra quê isso? O amor é muito bonito! Por mais que alguns de seus amigos soltem alguma piada quando você diz algo "bonitinho" sobre sua namorada, por exemplo, eles no fundo admiram seu relacionamento. Vocês deveriam ter vergonha é da falta de respeito e despeito! Isso sim é vergonhoso.
Como nada na vida vem como a gente quer, temos no mínimo, duas escolhas. Ou nos cansamos de espera e não termos resposta nunca do que desejamos (clássico) e por fim desistimos do amor/amado - e o que resulta na maioria das vezes em um final trágico -, ou aceitamos tudo como se fosse a coisa mais normal do mundo - porque gostamos muito do "mau-feitor". Acredito que a segunda opção é a mais usadas por mulheres realmente apaixonadas.
O problemas não é que nós (as mulheres) exigimos demais. Queremos coisas pequenas e bem românticas. Queremos mensagens no celular de madrugada, mesmo que seja só pra dizer "boa noite minha gatinha". Queremos um e-mail com milhçoes de desculpas por conta de uma briga (mesmo que ele não seja o culpado). Queremos um cartão de aniversário recheados de clichês românticos que encontramos por aí...
Não custa nada tentar. Amar uma mulher não é difícil, só requer carinho e muita criatividade!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Atenção à confusão!


Às vezes tomamos certas atitudes que fazem bem somente ao nosso próprio ego. Essas são atitudes errôneas e que na maioria das vezes deixam marcas, inseguranças...

Diz um amigo que não devemos nos arrepender do que fazemos... Contudo existem algumas atitudes das quais não nos orgulhamis. Acredito que seja assim mesmo. Mas o pior vem depois. Você já esteve em uma situação que achava ter se librado e por fim ela só estava começando?

O que você fez pra resolver isso?

Estou eu aqui, com uma situação semelhante a essa e não tenho a mínima de como resolver. Sei que daqui a alguns anos estarei eu rindo de tudo isso. Mas no presente isso não é muito agradável.

Como gosto de fazer com tudo o que acontece comigo, vou comparar ao nosso dia-a-dia.

Quantas vezes fazemos coisas por impulso, alí, na hora da brincadeira e só depois percebemos a besteira que cometemos? É justamente por conta desses pequenos erros que tanto nos incomodam que devemos estar atentos a tudo o que aocntece conosco. Claro que não vamos deixar de viver por medo de errar. Devemos viver sabendo que a qualquer momento podemos errar, mas sempre atentos pra fazer tudo certo! Perceber o outro, perceber o mundo que está a sua volta não é difícil. Exige apenas mais atenção.

Fica a mensagem pra semana: Atenção! Tudo o que fazemos requer cuidados... Pois tudo tem sua consequência!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Olha só...

A pedidos da torcida "Frau Polis e Deni Deni" aí está!!

Genteee! Nesse dia eu tava mtoo feliz e mtoooo gorda!

Niguém merece!

Beijos

S2

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Em que medida a Tecnologia em Tradução ajuda na prática tradutória?


Resumo: O objetivo deste artigo é mostrar as características gerais da tecnologia em tradução. Apresenta os principais softwares e, a partir de exemplos, indica até que ponto o profissional pode fazer um bom uso desses recursos computacionais.

Palavras-chave: Tradução; tecnologia em tradução; eficácia.

Résumé: L’objectif de ce travail c’est exposer les caracteristiques plus importantes de la technologie dans la traduction. Il présente les principals programmes d’um ordinateur et, à travers d’examples, indiquer à quel limite le professionel peut faire um bon usage de ces moyens technologiques.

Mots Clefs: Traduction; technologie dans la traduction; efficacité.


Introdução

Os primeiros estudos acerca da tecnologia em tradução objetivavam a criação de um recurso automático que pudesse auxiliar o tradutor em seu trabalho, diferentemente da crença popular de que estes foram criados para substituí-los – o que não quer dizer que inexistam pesquisas nesse campo. Dessa forma surgiram diferentes tipos de programas de computador como as “memórias de tradução” e os “tradutores automáticos”, por exemplo.
Hoje estes diferentes tipos de softwares são adotados por alguns tradutores que os julgam auxiliantes. Há, porém, profissionais que consideram que essa tecnologia não trouxe grandes mudanças no trabalho profissional. Até mesmo entre especialistas da área há opiniões divididas com relação à eficácia desses programas e se estes fazem alguma diferença na hora de traduzir. Os computadores podem ajudar os tradutores com relação à pesquisa e até mesmo agilizar seu trabalho, mas ainda não são capazes de substituir o trabalho humano.

1. A tecnologia na prática tradutória

A tradução automática nasceu de uma calculadora científica em meados da década de 40, mas só foi desenvolvida após o fim da Segunda Guerra Mundial, início da Guerra Fria, em uma corrida entre norte-americanos e russos para o desenvolvimento de novas tecnologias. Muitas pesquisas foram financiadas na busca de um recurso computacional que pudesse agilizar – e para os mais pretensiosos, substituir – o trabalho do tradutor, com mais rapidez e com a mesma precisão. Porém, não foi levada em consideração questões lingüística importantes como a contextualização do texto de partida para o texto de chegada ou a ambigüidade lexical. Mesmo assim, as pesquisas avançaram e inúmeros programas foram criados e aperfeiçoados.
Hoje possuímos uma diversidade de softwares que intencionam auxiliar o trabalho do tradutor proporcionando mais rapidez na realização da tradução. Há dois tipos de programas de tradução automática que são os mais comuns: as “memórias de tradução” e o próprio “tradutor automático”. A memória de tradução consiste em guardar as traduções do profissional para que esta seja utilizada posteriormente. Ela é mais vantajosa para os tradutores que estão em contato com o mesmo tipo de linguagem, pois como já foi mencionado anteriormente, diferentes textos podem conter a mesma palavra, mas com significados distintos. O tradutor automático consiste em fazer uma tradução bem aproximada do texto de partida. Segundo Nirenburg, estes processos podem ser tanto mais simples e modestos como complexos e ambiciosos, porém, cabe a nós classifica-los em mais ou menos eficientes (1987).
Segundo uma pesquisa feita por Carolina Alfaro¹, com o programa de tradução automática SYSTRAN, aponta inúmeras falhas simples. Vejamos o exemplo da crônica de Veríssimo traduzida sem nenhuma correção prévia:


“Insolência” ²


O Jorge Furtado comprou um programa de traduções para o seu computador e fez uma experiência. Digitou toda a letra do nosso Hino Nacional em português e pediu para o computador traduzi-la sucessivamente em inglês, francês, alemão, holandês etc. Do português para o inglês, do inglês para o francês e assim por diante até ser traduzida da última língua de volta para o português. Segundo o Jorge, a única palavra que fez todo o circuito e voltou intacta foi "fúlgidos". Em inglês, "salve, salve" ficou "hurray, really hurray" e parece que em alemão o texto ficou irreconhecível como hino mas, em compensação, reformula todo o conceito kantiano de transcendentalismo enquanto categoria imanente do ser em si.
Vou sugerir ao Jorge que faça outro teste e peça para o computador traduzir um texto em que conste a expressão "barato estranho", só para dar boas risadas. Confesso que o meu barato é ver computador ridicularizado. Um pequeno gesto de resistência, à beira da obsolescência. Não posso mais viver sem o computador, mas a antipatia cresce com o convívio. Agora comprei um programa de texto à prova de erro ortográfico. O computador não me deixa errar, por mais que eu tente. Subverte o que eu tenho de mais pessoal e enternecedor e sublinha a palavra errada em vermelho insolente. A palavra "agora", aí em cima, apareceu na tela sublinhada. Ele está provavelmente sugerindo que talvez eu queira escrever "ágora", praça das antigas cidades gregas. Não, "ágora" também saiu sublinhada. Sua mensagem é que eu tenho uma escolha entre as duas palavras, sua insinuação é que eu não sei a diferença. E quando não existe opção e o que eu escrevi está irremediavelmente errado - ele corrige sozinho! Eu tento repetir o erro, só para mostrar que alguns dos nossos ainda não se intimidaram, e ele não deixa.
Sei que não demora o programa que corrigirá sintaxe, pontuação e concordância e ainda fará comentários irônicos sobre o estilo. Que venha. Tradução eles não sabem fazer. Rá!


Tradução:


Insolence


The Stolen Jorge bought a program of translations for its computer and made an experience. The letter of our National Hymn in Portuguese typed all and asked for successively for the computer *traduziz it in English, Frenchman, German, Dutch etc. Of the Portuguese for the English, of the English for the Frenchman and thus for ahead until being translated of the last language in return for the Portuguese. According to Jorge, the only word that made the circuit all and came back *intacta " was *fúlgidos ". In English, " he saves, he saves " he was " hurray, really hurray " and seems that in German the text was *irreconhecível as hymn but, in compensation, all reformulates the *kantiano concept of *transcendentalismo while category *imanente of the being in itself.
I go to suggest the Jorge who makes another test and part it computer to translate a text where the strange " cheap " expression consists, to only good laugh. I confess that my cheap one is to see computer *ridicularizado. A small gesture of resistance, to the side of the obsolescence. I cannot more life without the computer, but the *antipatia grows with the conviviality. Now I bought a program of text to the test of *ortográfico error. The computer does not leave me to make a mistake, no matter how hard I try. *Subverte what I have of more personal and *enternecedor and underlines the word missed in red *insolente. The word " now ", there in top, appeared in the underlined screen. It is probably suggesting that perhaps I want to write " *ágora ", square of the old cities Greeks. Not, " *ágora " also left underlined. Its message is that I have a choice between the two words, its hint is that I do not know the difference. E when option does not exist and what I wrote *irremediavelmente is missed - it corrects alone! I try to repeat the error, only show that some of ours had still not been intimidated, and it does not leave.
I know that it does not delay the program that will correct syntax, and agreement and still will make ironic commentaries on the style. That it comes. Translation they do not know to make. *Rá!

Ao fazer a tradução, conclui a autora que é possível ter uma noção superficial do assunto tratado no texto de partida, mas estes softwares não agilizam o trabalho do tradutor e mantêm o tempo médio que um trabalho unicamente humano teria ao traduzir. A partir dessa observação serão apresentados alguns aspectos de diferentes visões acerca dessa tecnologia a fim de chegar a uma conclusão sobre a eficácia desses tipos de recursos computacionais na área da tradução.


2. Facilidades e benefícios


A internet proporcionou um aumento significativo do trânsito de dados acompanhado de uma produção maior de informações. A tradução tem um papel essencial ao viabilizar a compreensão dessas informações que certamente não são todas escritas em uma mesma língua. Essas traduções têm a necessidade de serem tão rápidas quanto à movimentação das informações. A tecnologia em tradução contribui para o trabalho do tradutor no que se diz respeito ao acesso rápido a traduções instantâneas.
O software que tem crescido quanto ao número de usuários são as Memórias de Tradução ou em inglês “Translation Memory”. A TM, que tem por finalidade armazenar traduções já realizadas, é utilizada principalmente por grandes empresas, que fazem sempre o uso do mesmo jargão técnico. Empregadas nesse tipo de situação, a TM agiliza as traduções aumentando relativamente a produtividade do tradutor. Esse tipo de tecnologia já é aceita na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil as empresas estão testando a real eficácia desses programas e os adeptos são, ainda, minoria. Por sua vez, os tradutores automáticos viabilizam rapidez quanto a compreensão do assunto contido no texto inicial. Ele se torna útil em trabalhos rápidos que são somente a nível de informação.
O avanço no trabalho tradutório que a tecnologia trouxe foi considerável, mas é necessário que o profissional saiba fazer usufruto desses recursos, além de estar sempre atento às falhas contidas nesses programas.



3. Riscos e limitações



Tendo tecido considerações sobre a utilidade da tecnologia em tradução, deve-se agora apresentar recursos que chamam a atenção do tradutor quanto às limitações desses meios computacionais.
Como já apresentadas anteriormente, as falhas nos programas de tradução automática e memórias de tradução são claramente identificadas. Os programas não conseguem diferenciar características essenciais para a apresentação de uma boa tradução. Alguns exemplos frequentemente usados por teóricos apresentam a dificuldade que estes programas encontram para identificar o sentido do texto original. Vejamos o exemplo:

Um Amor para recordar – Sinopse
Essa é a comovente história de Landon, o rapaz mais popular da escola. Desajustado e agressivo, ele se apaixona por Jamie, uma menina que vive em outro mundo. Filha do pastor da pequena cidade, é estudiosa e compenetrada. Jamie nunca imaginou conversar com Landon, quanto mais se apaixonar perdidamente por ele.Mas o destino que os uniu, vai também lhes pregar uma peça. O lindo romance entre Landon e Jamie será Um Amor para Recordar.Um Amor para Recordar é o Romeu e Julieta do Século 21. Um filme inesquecível que merece ser descoberto.

Tradução:

A Love to remember - Synopsis

This is the impressive history of Landon, the youngster most popular of the school. Misadjusted and aggressive, it if it gets passionate for Jamie, a girl who lives in another world. Son of the shepherd of the small city, studious and is compenetrada. Jamie never imagined to talk with Landon, the more if to get passionate madly for it. But the destination that joined them, also goes to nail a part to them. The pretty romance between Landon and Jamie will be a Love To remember. A Love To remember is the Romeu and Julieta of Century 21. One has filmed inesquecível that it deserves to be discovered.


Ao traduzirmos este trecho percebemos que este perdeu parte de seu sentido e características originais. Isso acontece principalmente em textos literários e técnicos, em que as terminologias são bem específicas. Outro exemplo, não menos comum, diz respeito à ambigüidade. Geralmente elas não são repassadas para o texto de chegada quando traduzidas por um programa de computador. O exemplo a seguir, mostra a perda do sentido ambíguo que possui o poema de Baudelaire:

Le vin des amants³

Aujourd'hui l'espace est splendide !
Sans mors, sans éperons, sans bride,
Partons à cheval sur le vin
Pour un ciel féerique et divin !

Comme deux anges que torture
Une implacable calenture,
Dans le bleu cristal du matin
Suivons le mirage lointain !

Mollement balancés sur l'aile
Du tourbillon intelligent,
Dans un délire parallèle,

Ma soeur, côte à côte nageant,
Nous fuirons sans repos ni trêves
Vers le paradis de mes rêves !


Tradução:


O vinho dos amantes

Hoje o espaço é esplêndido!
Sem lâminas, sem éperons, sem freio,
Partem à cavalo sobre o vinho
Para um céu feérico e divino!

Como dois anjos que tortura
Um implacável calenture,
Azul no cristal da manhã
Seguem o mirage remoto!

Suavemente equilibrados sobre a asa
Da turbilhão inteligente,
Num delírio paralelo,

A Minha irmã, costa à costa que nada,
Fujiremos sem descansos nem trêves
Para o paraíso dos meus sonhos!

É necessário que o profissional tenha consciência de que estes programas não servem para substituir o seu trabalho, mas sim para auxiliá-lo na hora da tradução. Ainda assim, a ajuda oferecida por essa tecnologia, na maioria das vezes, é limitada e exige a atenção do profissional.

Conclusão

Podemos observar que a tecnologia em tradução trouxe vantagens para o profissional da área em alguns aspectos. A inteligência artificial ainda não é capaz de substituir o trabalho humano, pois não consegue diferenciar características terminológicas únicas de cada texto. É necessário que o tradutor saiba fazer bom uso dessas ferramentas e que não as torne uma espécie de material essencial para a boa conduta de seu trabalho. Muito mais que transpor o texto de uma língua para outra, o ofício da tradução requer pesquisa e familiarização como o texto de partida, além de saber interpreta-lo, ofício esse que um programa de computador é capaz ainda de executar.




Notas

1 – ALFARO, Carolina. Monografia de fim de curso. “Descobrindo, Compreendendo e Analisando a Tradução Automática”. In < http://www.tecgraf.puc-rio.br/~carolina/monografia/introducao.html >.
2 – VERÍSSIMO, Luiz Fernando. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 1997.
3- BAUDELAIRE, Charles de. Fleurs du mal. 1857.


Bibliografia Consultada:

ALFARO, Carolina. Monografia de fim de curso PUC-RIO. “Descobrindo, Compreendendo e Analisando a Tradução Automática”. In < http://www.tecgraf.puc-rio.br/~carolina/monografia/introducao.html >. Acesso: 15 nov.

ANDERMAN, Gunilla. ROGRES, Margaret. Words, words, words; the translator and the language learner. Clevedon: Multilingal Matters, 1996.

ALVES, Fábio et al. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. Editora Contexto. São Paulo, 2006.

Home page do SYSTRAN. <http://www.systransoft.com/> . Acesso em 20 de nov.

SAMUELSSON-Brown, Geoffrey. A Practical Guide for Translators. 4ª ed. Multilingual Matters, 1998.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Nada como ser feliz!


Mais um dia acaba. E o que eu fiz de bom hoje? Nada do que não deveria ter feito. Quando você faz as coisas de coração é tão bom... Parece que você está fazendo por você mesmo. O amor não é uma troca, "eu te dou carinho e você me dá atenção". O amor tem que ser gratuito. Eu sei que isso é clichê, e todos falam a mesma coisa! Mas fazer o quê se é verdade?

Assim como amar não quer dizer ser prepotente. Ninguém pode sozinho. Às vezes a falta de comunicação faz com que achemos o próximo prepotente quando na verdade ele só pensa em ver o seu bem. Tudo não passa de euforia, por uma conquista talvez. Complicado? Vou explicar.

Há certas situações que necessitam de muitas conversas para serem esclarecidas e talvez, uma espécie de "pivô" para fazer com que um entenda o outro (será que é aí que entra o meu eu tradutor?), seja um amigo ou até mesmo uma dessas mensagens por aí... O ruim é quando a dupla já está desgastada por besteiras, aí eles passam a descontar nesse tipo de situação coisas passadas. O passado está lá trás. Se ele não foi resolvido enquanto presente não adianta ficar chorando por algo que não tem como recuperar. O passado só serve como lição em atitudes que iremos tomar no presente e no futuro.

É justamente por isso que eu converso muito com pessoas, até mesmo desconhecidos. Todos nós temos uma lição pra ensinar pra alguém. Escutar o outro é primordial para aprendermos que erros e decepções não acontecem só com a gente. É nessa que descobrimos grandes histórias e quem sabes essas podem até mudar a nossa!

Ouça mais.

Divida com os outros aquilo que te aflige.

O seu bem estar só depende de você e ninguém pode interferir se você não deixar!!

(E eu aprendi isso também, a duras penas, mas consegui \O/)
Luana Polónia.
***
Boa Quarta de Cinzas!!!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Pra ele... =)




É incrível como todos os dias nos deparamos com situações inusitadas. Apesar de conviver com pessoas que falam a mesma língua, a comunicação está difícil! Como é complicado tentar passar uma mensagem pra uma pessoa usando as entrelinhas. Porque temos que ser sempre diretos no que falamos? Na minha opinião, as entrelinhas machucam menos e fazem pensar mais. Essa é uma mania feia que eu tenho, pois tudo o que eu falo tem que soar um tom de mistério! O engraçado é o depois... Uma mensagem tão simples que poderia ter sido passada com clareza, torna-se uma espécie de martírio. Esse é o peso de se preocupar muito com o que o próximo vai pensar sem se preocupar com seus sentimentos.


Mudando um pouco de assunto, hoje eu vi uma frase muito bonita que diz assim:


"Mais vale a lágrima de uma derrota do que a lágrima de não ter lutado"


Ela diz um pouco da situação que vivo no momento. As pessoas estão em constante mudança. É impossível que ela seja a mesma pro resto da vida. O ruim disso tudo é que, algumas mudanças somos nós que as provocamos através de atitudes que, na maioria não nos converia ter tomado. Magoar alguém que a gente ama é pior talvez, que ser magoado por alguém. Há algumas coisas que faço e momentos depois não consigo explicar o porquê de ter feito aquilo. Nessa, eu acabo magoando uma das pessoas que mais amo e, consequêntemente, machuco a mim mesma. Por vezes acho que seria me afastar pra não magoar mais ninguém... Mas parece que existe um imã entre nossos corpos que não permite que nós nos afastemos...


Bom, o que eu quero dizer (e vou tentar ser a mais direta possível) é que, amanhã é seu aniversário e nada irá apagar algumas coisas. Sei que nunca encontraremos o príncipe ou a princesa ideal para nossas vidas. Mas 'without you i don't think i can live'... Acho que estou aprendendo a te entender... E olha que é muito complicado, tanto quanto ME entender (porque nem eu mesma consigo)!


Denilson...


Eu te amo muito e desejo que seu 22º ano seja melhor do todos o que você viveu! E se depender da Luana aqui, farei tudo o que estiver ao meu alcance para que esse meu desejo se concretize de verdade! Parabéns!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Afinal, será que amar é mesmo tudo???


Eu estive pensando no amor. O que ele significa, o que ele deve ser? Sei que estou descobrindo esse sentimento agora, e por mais que diga que sei quem ele é, não tenho muita segurança em minhas palavras. Gostaria de poder provar somente um dia de puro amor pra conseguir acreditar em sua existência. Amor é muito forte, sei que se estivesse falando de paixão, de gostar, saberia o que dizer com certeza.

Gostaria de poder dedicar-me a alguém de tal maneira que fizesse esse experimentar o amor, e assim pediria para ele me contar sua experiência. Mas sou um ser humano digno de falhas, assim como são aqueles que me cercam. Tá aí, se eu conseguir aceitar o outro com seus devidos defeitos, posso encontrar o amor.

Voltando ao quesito felicidade, agora pergunto: existe felicidade sem amor? Acontece que, por vezes, achamos que não recebemos aquilo que somos dignos de receber. A Bíblia nos lembra que o amor é não esperar nada em troca. Mas isso é tão difícil... De que adianta fazer a pessoa amada feliz se você mesmo não é feliz?


Termino meu texto de hoje com uma música do Jota Quest chamada "O que eu também não entendo". Para o bom entendedor, ela completará o sentido do meu Pensamento de hoje.



O que eu também não entendo

(Jota Quest)


Essa não é mais uma carta de amor

São pensamentos soltos

Traduzidos em palavras

Prá que você possa entender

O que eu também não entendo...


Amar não é ter que ter sempre certeza

É aceitar que ninguém é perfeito prá ninguém

É poder ser você mesmo e não precisar fingir

É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir...


Já pensei em te largar

Já olhei tantas vezes pro lado

Mas quando penso em alguém

É por você que fecho os olhos

Sei que nunca fui perfeito

Mas com você eu posso ser

Até eu mesmo

Que você vai entender...


Posso brincar de descobrir

Desenho em nuvens

Posso contar meus pesadelos

E até minhas coisas fúteis

Posso tirar a tua roupa

Posso fazer o que eu quiser

Posso perder o juízo

Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo...


Agora o que vamos fazer?

Eu também não sei

Afinal, será que amar é mesmo tudo?

Se isso não é amor, o que mais pode ser?

Tô aprendendo também...



***


Apesar de abominar essa data... Bom Carnaval à todos!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Mais uma..

O hoje...
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Quantas pessoas passam a vida se preocupando com o amanhã? Elas morrem presas à um futuro que nunca chega, deixam problemas tomarem conta de sua vida e não aproveitam o tempo com coisas boas. Eu, por exemplo, leio meu horóscopo todo dia pra saber o que irá acontecer na minha vida no dia seguinte, mas isso só é mania de mulher que gosta de ler "Marie Claire" e "Nova"...
Uma das melhores coisas das quais consegui me acostumar, é que tudo tem o seu tempo. Não adianta eu ficar morrendo por uma coisa que eu nem tenho certeza de que vai acontecer. Essa é uma mania boba do ser humano. Por que não vivemos o presente todo dia da melhor maneira possível? Uma boa dica é acordar todo dia pensando que ele pode ser o último de sua vida. Seja feliz, faça as pessoas que você ama feliz! Isso é muito bom, aliás, isso é ótimo! É tão bom sabermos que somos importantes pra alguém...
Então está aí o recado para o fim de semana: viva sempre, e cuide-se!
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***
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Luana Polónia
01/02/2008

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Arnaldo Jabor!!

A felicidade é a empada do “Bigode”!

Nossa visão de alegria é não ver o mal do mundo. No fim de ano todo mundo começa a falar: “Feliz natal, feliz ano novo!”. Mas, ser feliz, como? O sujeito passou o ano todo quebrando a cara, reclamando da mulher, batendo nos filhos, lutando contra o desemprego, sendo humilhado pelos patrões, e aí, chega o fim do ano e todo mundo diz: “Seja feliz!” E aí o sujeito tem de estampar um sorriso alvar no rosto, uma baba simpática, um olhar vazado de luz bondosa, faz uma arvorezinha de Natal com bolotas coloridas, mata um peru magro e pensa: “Sou feliz!” “O ano que vem vai melhorar!”
Felicidade muda com a época. Antigamente, a felicidade era uma missão, a conquista de algo maior que nos coroasse de louros, a felicidade demandava o “sacrifício”, a luta por cima de obstáculos. Felicidade se construía – por sabedoria ou esforço criávamos condições de paz e alegria em nossas vidas.
Hoje, felicidade é ser desejado. Felicidade é ser consumido, é entrar num circuito comercial de sorrisos e festas e virar um objeto de consumo. Hoje, confundimos nosso destino com o destino das coisas... Uma salsicha é feliz? Os peitos de silicone são felizes?A felicidade não é mais interna, contemplativa, não é a calma vivência do instante, ou a visão da beleza. A felicidade é ter um “bom funcionamento”. Marshall McLuhan falou que os meios de comunicação são extensões de nossos braços, olhos e ouvidos. Hoje ,inverteram-se. Nós é que somos extensões das coisas. Fulano é a extensão deum banco, sicrano comporta-se como um celular, beltrana rebola feito um liquidificador. Assim como a mulher deseja ser um objeto de consumo, como um eletrodoméstico, um “avião”, uma máquina peituda, bunduda. Claro que mulheres lindas nos despertam fantasias sacanas mas, em seguida, pensamos: “E depois? Vou ter de conversar...e aí?” Como conversar com um “avião” maravilhoso, mas idiota? (aliás, dizem que uma das vantagens do Viagra é que, esperando o efeito, os homens conversam com as mulheres sobre tudo, até topam “discutir a relação”).
Mas, o homem também quer ser “coisa”, só que mais ativa, como uma metralhadora, uma Ferrari, um torpedo inteligente e, mais que tudo, um grande pênis voador, pássaro superpotente, mas irresponsável, frívolo, que pousa e voa de novo, sem flacidez e sem angústias. Seu prazer é cumulativo, feito de apropriações indébitas, dando-lhe o glamour de uma eterna juventude que afasta a idéia de morte ou velhice.E eu não falo isso como crítica. Não. Eu tenho inveja, a verde, viscosa e sinistra inveja dessa ausência de angústia, dessa ignorância gargalhante que adivinho sob os seios de mulheres gostosérrimas ou nos peitos raspados de garotões lindos. Quero ser feliz, mas carrego comigo lentidões, traumas, conflitos. Sinto-me aquém dos felizes de hoje. Posso ter uma crise de depressão em meio a uma orgia, não tenho o dom da gargalhada frouxa, posso broxar no auge de uma bacanal. Fui educado por jesuítas e pai severo, para quem o riso era quase um pecado. O narcisismo de butique de hoje reprime dúvidas e tristezas óbvias. Eles têm medo do medo e praticam uma espécie de fobia eufórica, uma síndrome de pânico ao avesso: gargalhadas de pavor. E ainda atribuem uma estranha “profundidade” a esta superficialidade, porque, hoje, esse diletantismo tem o charme raso de ser uma sabedoria elegante e “pós-tudo”. Mas, falo, falo e não digo o essencial. Hoje, a felicidade é entrar num pavilhão de privilegiados. Eu queria não pensar, queria ser um imbecil completo sem angústias – (meus inimigos dirão: “Você tem tudo pra isso. Sou uma esponja que se deixa tocar por tudo, desde a crise da dívida pública até o muro da Cisjordânia. Lembro a personagem de Eça de Queiroz que dizia: “Como posso ser feliz se a Polônia sofre?”
Hoje, a felicidade está na relação direta com a capacidade de não ver, de negar, de “forcluir” como dizem os lacanianos. Felicidade é uma lista de negativas. Não ter câncer, não ler jornal, não olhar os meninos miseráveis no sinal, não ver cadáveres na tv, não ter coração. O mundo está tão sujo e terrível que a felicidade é se transformar num clone de si mesmo, num andróide sem sentimentos, sem esperança, sem futuro, só vivendo um presente longo, como uma “rave” sem fim. Pedem-me previsões para o ano que vem. Tudo pode acontecer. Quem imaginaria o 11 de Setembro?
Osama nos legou o fatalismo dos árabes. Daqui para frente, teremos de aprender com eles a dizer: “-Maktub!” – tudo estava escrito, nada nos surpreenderá mais. Só nos resta a orientalização, a religião evangélica louca ou a “objetificação” do consumo. Ou então, viver a felicidade das pequenas coisas. Outro dia, eu estava comendo uma empada de palmito na porta da Globo (na Kombi do “Bigode”, que faz as melhores empadas do mundo) quando, sem quê nem porquê, fui invadido por uma infinita ventura, uma felicidade que nunca tive. Durou uns minutos. Não sei a razão; acho que foi um protesto do corpo, um cansaço da depressão. Mas, logo depois, passou e voltei ao duro show da vida.Hoje felicidade é o brilho de um solitário que suga o prazer, sem conflitos, sem afetos profundos, mas sempre com um sorriso simpático e congelado, porque é mais “comercial” ser alegre do que o velho herói dos anos 60, que carregava a dor do mundo. O herói feliz acha que não precisa de ninguém, que todos devem se aprisionar em seu charme, mas ele é ninguém. Para o herói criado pela mídia, o mundo é um grande pudim a ser comido.
***
Brasília, 30 de Janeiro de 2008
Ahhh!! Ela... a felicidade...
O que será a felicidade??

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Pra começar...


Hoje decidi criar um blog inspirada na idéia de meu amigo Renato Patini. Minha proposta, porém, é um pouco diferente. Por meio dessa página na internet, desejo escrever pensamentos que aparecem na minha mente por conta de certas situações vividas. Algumas poderão ser engraçadas e outras desabafos. Confesso que esse é um blog um tanto quanto egoíta, pois nele quero escrever desabafos de forma abstrata e talvez só eu entenda!

É confuso. Mas é a Luana Polónia. Ela também é muito confusa!! Sejam bem vindos!


Brasília, 29 de Janeiro de 2008.


Hoje eu descobri uma coisa muito importante na minha vida. Descobri que você nunca estará 100% feliz... É! É verdade! Quando tudo parece está tomando seu devido lugar vem alguém ou alguma situação que destrói aquele momento de felicidade. Talvez esse seja nosso maior desafio. será que quando tudo estiver perfeito chega a hora de morrer? (Risos) Só pode ser!

Tá, temos que ter sempre um desafio pela frente. Mas quebrar a cara sempre com algo que você tanto respeita é muito chato. Dá vontade de desistir, jogar tudo pro alto... Mas quando se tem o mínimo de juízo na cabeça, pensamos se isso resolveria nossos problemas. Desistir não é algo digno de uma pessoa que diz lutar na vida. Como diz a mensagem, nós não devemos desistir nunca! Olha... eu quebro a cara, levo porrada, caio no chão, mas me levanto sempre com a cabeça erguida com a consciência de que o mundo dá voltas e que tudo um dia será tirado a limpo!

Eu desisti de pedir coisas as pessoas pelo meu bem estar. Isso não tem sentido. Elas devem fazer por livre e espontânea vontade! Num é perguntando pro seu companheiro se ele te ama que você vai se satisfazer. Um "eu te amo" sem ser esperado e com sinceridade é a melhor coisa que uma mulher pode ganhar na vida! E assim é nosso dia-a-dia! Não vamos esperar que os outros nos faça feliz! Nos façamos felizes! A partir do momento em que nossos corações estiverem satisfeitos com seus donos eles estarão dispostos a amar o próximo sem exigir nada em troca! Aí quem sabe você perceba que certas coisas não devem influênciar sua vida e você estará pronto para desfrutar 100% da felicidade sem que este seja o seu último dia.


Luana Polónia


***


Boa quarta!