domingo, 10 de abril de 2011

J'accuse!!!

Recebi esse texto e achei genial. Devemos repensar o ensino. Não acredito nessas teorias.. partilho da opinião do professor Igor.

Beijos,

Luana


Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice. (Émile Zola)

Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!). A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro. O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares. Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática. No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando... E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno–cliente...
Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com
conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”. Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de
um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do
promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Émile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:

EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;

EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos” e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;

EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;

EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;

EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;

EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;

EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;

EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;

EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;

EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e
do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;

EU ACUSO os “cabeças–boas” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito;

EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;

EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.

EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;

EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela
ocorrência dos incidentes maiores;

Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos-clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da
 profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia. Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”. A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto:

“Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma
eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.” Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.

Igor Pantuzza Wildmann
Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.

domingo, 20 de março de 2011

Loca loca loca!!!

Geeeeeeeeeeeeeeeeentee! Adorei a nova música da Shakira!! E como disse, é o tema da semana do meu niver esse ano: LOCA LOCA LOCA!!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Feliz!

Essa postagem é para agradecer a Deus.
Há alguns meses eu estava em uma pequena crise pessoal, fora a profissional. Tudo tava uma bosta, não aguentava mais a UNB. Enfim... all sucks!
Mas eu parei de reclamar e passei a tentar encarar as coisas de froma natural... como dá certo!
Agora estou trabalhando num lugar bacana (e ganhando mais! êhh), minha vida pessoal tá perfeita... pode melhorar, MAS TÁ MUITO BOM. Eu continuo sem aguentar a UnB, mas EU VOU FORMAR! rá! Eu sou foda! Rs...
É por isso que depois de extravasar no Twitter, abstrai a inveja alhei. Eu sou muito tosca por não ter feito isso antes, me incomodava muito esse tipo de "fan", mas agora passei a ignorar. Aliás, obrigada pelo Ibope. =P
By the way, dia 04/04 Dany e Kerow (damn bitches do camarote no show dos BSB.. rs) vão colar grau. Tá tão perto, acho que vou sentir isso no dia da colação!
É só isso .
Por falar em show dos BSB, só para constar: o show foi perfeito!!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Backstreet's Back

Tudo começa com uma notícia.
O coração bate forte, a emoção aumenta e uma lágrima cai... Pode parece "bestidade" - como diria minha sogra - demais. Mas só você, repito: só você sabe o quanto aquilo significa pra você. Foram 10 anos esperando uma notícia. E lá está....



Acordar às 6 horas da manhã pra comprar um ingresso não é nada diante da loucura de milhares de fãns. Mas pra mim aquilo foi importante. Eu precisava. Ingresso nº 138 na mão e lá vamos nós. Contagem regressiva... Natal e ano novo passaram batido, pois a expectativa era pra fevereiro. Dia 20 de fevereiro. Se para muitos brasileiros o ano começa de fato após o carnaval, pra mim será após o GRANDE DIA.
Faltam agora exatamente dois dias. DOIS DIAS. E talvez ninguém entenda o que eles significam. Mas quando eu comecei a estudar inglês aos 9 anos de idade tinha um motivo: entender as canções deles. Poder me aproximar, mesmo não sabendo de que forma isso fosse acontecer, deles... através do meio mais fácil: a linguagem. A partir daí descobri outras paixões que me direcionaram ao que sou hoje.
Para muitos pode não significar nada. Mas só eu sei como foi aqueeela semana em 2001 quando teve o show no Rio e eu não pude estar. E agora, 2011 eu estarei. Reluzente. Posso não ficar tão perto quanto quero, mas não importa, eu estarei lá. E cada minuto parece uma eternidade. Como se o universo conspirasse ao meu desfavor (ainda mais com o término do horário de verão no sábado). Mas eu estarei lá.

Para todas as meninas que gostam dos Backstreet Boys. Anos se foram, anos irão... nossos gostos mudarão, mas o carinho pelos garotos jamais acabará. Quem nunca chorou por um affair perdido ao som de "Quit playing games" ou "All I have to give"?! Ou já quis esnobar cantando "Get another boyfriend"? Ou já sonhou em vê-los (qualquer um!!) pedindo sua mão em casamento ao som de "I promise you"? É pouco pra quem não entende. Mas é um vida de uma geração que jamais esquecerá. É justamente por isso que eles tem tanto amor pelas fãns brasileiras e nós por eles. Mesmo depois de 16 anos do "booom" de sua carreira ainda lotamos as casas de show (vide fotos de Recife.. e São Paulo já teve os ingressos ESGOTADOS). Depois anos, desafiando qualquer crítico musical que se preze. Não há igual... Boys II men começaram, New Kids on the Block tentaram, N'Sync nem passou perto. Só os Backs continuaram e continuarão até decidirem que é hora de parar.. não por falta de fãns. Mas pelo destino!

Mesmo mudando muito a minha cabeça, vocês sempre estiveram em meu coração. Amo meus Backs, amo suas músicas, amo o carisma de vocês. Jamais na história existirá uma boyband como os meus lindos Backstreet Boys!